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Ação ocorreu na Rua Prof. Matheus Bragagnolo, local classificado como área de risco e que sofreu deslizamentos em 2008. Foto/Giovanni Silva |
A Defesa Civil de Blumenau participou, em conjunto com a Polícia Civil, Polícia Militar, Celesc, Samae, Semmas, Seurb, Semudes e o Corpo de Bombeiros, acompanhados pelo Oficial de Justiça, de uma ação de reintegração de posse nesta sexta-feira, dia 25, no bairro Água Verde. A mobilização ocorreu na Rua Prof. Matheus Bragagnolo, local classificado como área de risco, que registrou um deslizamento de terra de grande proporção em 2008, atingindo 153 edificações.
A ação foi promovida após uma denúncia da comunidade informando que o local estava sendo ocupado de forma irregular. A vistoria realizada pela fiscalização da Defesa Civil constatou que os ocupantes de fato haviam invadido a área. Ao ser localizado, o proprietário do terreno entrou com uma ação judicial para reintegração de posse.
A operação ocorreu em quatro etapas: o isolamento da área invadida, pelas polícias Militar e Civil; a entrada dos oficiais nos escombros que estavam sendo ocupados; a retirada da mobília e dos pertences encontrados no local; e, por fim, a demolição dos escombros invadidos.
De acordo com o secretário de Defesa Civil, Carlos Menestrina, a mobilização tem como objetivo preservar a vida. “Considerando o risco e o histórico daquela localidade, não podemos permitir a ocupação irregular de uma área tão afetada por deslizamentos", afirmou.
A equipe da Secretaria de Desenvolvimento Social acompanhou a ação e segue à disposição para atender as pessoas que ocupavam o local. No entanto, inicialmente, elas recusaram o atendimento. O serviço social continuará monitorando a situação para providenciar os devidos encaminhamentos, conforme a necessidade de cada família.
Áreas classificadas como de risco só podem ser reocupadas mediante a aprovação de um projeto de engenharia no município, que garanta a segurança para a ocupação. No caso da propriedade da Rua Prof. Matheus Bragagnolo, além da ocupação irregular, havia indícios de desmatamento, o que sugere uma expansão territorial por parte dos invasores, completou o secretário de Defesa Civil.