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Foto/Giovanni Silva |
A Prefeitura de Blumenau realizou mais uma internação involuntária na cidade. Com apoio dos serviços de Saúde, Assistência Social e Polícias Militar e Civil, o usuário de 45 anos foi encaminhado ao hospital para internação. Ele era atendido na Assistência Social desde 2014 e ao todo possui mais de 380 atendimentos nos serviços para população em situação de rua entre Centro POP, Abordagem Social e acolhimentos.
O usuário possui dependência química e já passou por outras tentativas de internação, mas não aderia aos atendimentos da equipe da Assistência Social. Zelando pela saúde, a Câmara Técnica Saúde e Assistência Social decidiu pela internação involuntária do usuário.
“Nós já estivemos em diversas ações abordando este usuário, tentando convencer ele a fazer o tratamento e aceitar o atendimento dos nossos serviços. Mas tivemos que chegar ao ponto da internação involuntária para tentar resgatar esta pessoa da condição em que estava vivendo. É a última medida que a Prefeitura toma, mas com objetivo de trazer dignidade”, comenta o prefeito Egidio Ferrari.
Internação involuntária
A internação involuntária é a última medida após se esgotarem todas as demais possibilidades terapêuticas e recursos extra-hospitalares disponíveis na rede psicossocial e somente com laudo médico. O objetivo da lei é humanizar o tratamento dessas pessoas com foco na recuperação e na inserção na família, trabalho e comunidade, numa perspectiva de atendimento integrado entre as políticas de saúde e de assistência social.
As internações passam por indicação e avaliação da Câmara Técnica entre Saúde e Assistência Social. Lembrando que de acordo com a lei, a internação involuntária não pode ser em comunidades terapêuticas, mas sim em ambiente hospitalar e por no máximo 90 dias. Esse tratamento oferece assistência integral à pessoa com dependência de drogas ou com sofrimento ou transtorno mental, incluindo serviços médicos, de assistência social, psicológicos, ocupacionais, de lazer e outros necessários.
Veja o que disse o prefeito sobre a ação do executivo sobre esta internação involuntária: