![]() |
Foto/Reprodução/Divulgação |
Na sessão da última quinta-feira (06/03) o vereador Alexandre Matias (PSDB) ocupou a tribuna da Câmara para lamentar o episódio de vandalismo praticado na estrutura da Barragem Norte de José Boiteux no Alto Vale do Itajaí na manhã de quinta-feira.
Matias lembrou que em seu primeiro mandato na Câmara, juntamente com demais parlamentares fizeram uma visita à barragem. Disse que o governador Jorginho Mello, juntamente com o secretário de Proteção e Defesa Civil, Mário Hildebrandt, assinou um termo de compromisso com a Prefeitura de José Boiteux para a construção de 32 casas, sendo 30 destinadas à comunidade indígena e duas destinadas a párocos, atendendo uma demanda de mais de 30 anos.
Causas da depredação
O Ministério Público de Santa Catarina pediu uma investigação sobre a depredação.
A Barragem de José Boiteux amanheceu com os muros e paredes da estrutura destruídos.
A cena é mais um capítulo do impasse entre a comunidade índigena Xokleng e o governo do Estado. Os membros das aldeias cobram obras compensatórias determinadas pela Justiça há uma década, mas que ainda não saíram do papel.
De acordo com o cacique Setembrino Camlem, a comunidade recebeu na quarta-feira (5) a informação de que o governo do Estado enviaria uma equipe da Celesc para executar a recuperação das comportas da barragem, mas sem ter atendido nenhum tópico das reivindições. Índigenas, então, foram para a área da barragem, que fica dentro da terra índigena legalmente demarcada, fazer manifestação.
A ligação da manifestação com a depredação deverá ser alvo de investigação.