Samu alerta para prevenção de afogamentos em rio, piscinas, lagos e praias

Foto: Divulgação / SES

Durante o verão e nos dias mais quentes, a população e os turistas buscam rios, piscinas, lagos e praias para aliviar o calor. Porém, o período é propício para ocorrer afogamentos. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) tem atendido várias ocorrências pelo estado, e alerta a todos para redobrar os cuidados e evitar a situação. Os afogamentos podem acontecer em poucos segundos e são uma das principais causas de morte acidental no país.

Os dados do Samu apontam que, de 21 de dezembro de 2024 a 9 de fevereiro de 2025, foram registrados 69 atendimentos a afogados em Santa Catarina. As regiões que mais tiveram casos foram a Grande Florianópolis (16 afogamentos), seguido do Sul (15), Norte/Nordeste (14) e Foz do Itajaí (14).

“A maioria dos acidentes não ocorrem em praias, mas sim na água doce. Isso acontece porque nos rios, lagos e piscinas não tem a presença de salva-vidas ou pessoas qualificadas para prestar o socorro”, explica Marcos Fonseca, superintendente de Urgência e Emergência.

A Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa) registra que 15 pessoas morrem afogadas no país diariamente. Em relação às crianças, o afogamento é a segunda causa de morte na faixa etária de 1 a 4 anos. A cada dois dias uma criança morre afogada dentro de casa.

Cuidados constantes

Os afogamentos geralmente acontecem devido a falta de atenção, do desconhecimento das condições aquáticas e da ausência de medidas preventivas. Por isso, a prevenção deve ser tratada como prioridade, por meio da educação, da supervisão e do uso de equipamentos de segurança.

O aprendizado da natação desde a infância é uma das formas mais eficazes de prevenção. Cursos de primeiros socorros e reanimação cardiopulmonar (RCP) podem salvar vidas ao permitir atitudes rápidas em emergências. 

Outro fator crucial é a supervisão contínua, de crianças e pessoas com dificuldades na água. Em piscinas, é fundamental a presença de adultos atentos, enquanto em praias e rios, a presença de salva-vidas qualificados podem fazer a diferença entre a vida e a morte.

Além disso, é preciso respeitar as condições naturais e regras de segurança para evitar acidentes. Em praias e rios, é imprescindível obedecer as sinalizações de risco, evitar nadar sozinho e conhecer as correntes e profundidades do local. Evitar o consumo de álcool antes de atividades aquáticas também reduz consideravelmente o risco de afogamento, pois o seu consumo compromete os reflexos e o julgamento.

A conscientização e a prevenção são fundamentais para evitar tragédias. “Pequenas atitudes podem salvar vidas, tornando essencial a conscientização sobre os riscos e as formas de evitá-los. Com medidas adequadas e responsabilidade, é possível reduzir significativamente os casos de afogamento e garantir um ambiente aquático mais seguro para todos”, finaliza Fonseca.

O que fazer em caso de afogamento

📌 Acione o SAMU pelo número 192 imediatamente.

📌 Evite se arriscar para salvar a vítima – Se não tiver treinamento adequado, use objetos que possam flutuar para auxiliar o resgate.

📌 Caso a vítima seja retirada da água, verifique se respira – Se necessário, inicie manobras de reanimação até a chegada do socorro.

Daniela Melo

Assessoria de Comunicação

Secretaria de Estado da Saúde

José Carlos Goes

Sou locutor. Atuei em várias emissoras de rádio em Blumenau por quatro décadas. Atualmente trabalho na Massa FM de Blumenau e mantenho esse blog. Sou jornalista. Trabalhei em vários jornais impressos. Sou blogueiro.

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