Foto/Reprodução/Redes Sociais |
O policial militar que aparecia nas imagens arremessando um homem de uma ponte, durante uma abordagem policial, na zona sul da capital paulista, no dia 1º de dezembro, está preso em um presídio militar. Ele foi indiciado pela Corregedoria da Polícia Militar por tentativa de homicídio.
Em nota, o Tribunal de Justiça Militar de São Paulo confirmou o recebimento do Inquérito Policial Militar. Agora o caso vai passar pela avaliação do Ministério Público, que decidirá pela apresentação da denúncia à justiça militar ou à justiça comum.
Além do policial militar indicado, outros seis agentes tiveram suas condutas individualizadas pela Corregedoria da PM e vão responder por lesão corporal, peculato culposo e prevaricação. Os envolvidos permanecem afastados de suas funções.
Numa coletiva de imprensa nesta quinta-feira, 19, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, comentou sobre o aumento de casos de corrupção e violência nas abordagens policiais em São Paulo.
Na semana passada, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiiz Roberto Barroso, determinou a obrigatoriedade da utilização de câmeras corporais, após a divulgação de diversos casos de violência policial e a constatação de repetidas falhas no uso do equipamento em operações e o descumprimento dos protocolos de acionamento dos equipamentos.
Nessa quinta-feira, Barroso deu prazo de cinco dias para o Ministério Público e a Defensoria Pública de São Paulo se manifestarem sobre o pedido da Procuradoria-Geral do Estado de São Paulo para que a Polícia Militar use câmeras corporais somente em "operações policiais de grande envergadura".
Após receber a manifestação do Ministério Público e da Defensoria Pública de São Paulo sobre o uso dos equipamentos, o ministro do STF vai decidir a questão.
Edição:
Rádio Nacional - Marizete Cardoso