Trabalhadores da Racli Limpeza Urbana estão em greve. Coleta de lixo é reduzida a 30 por cento

Foto/Divulgação

Após assembleia geral da categoria nas primeiras horas deste sábado, os trabalhadores da Racli Limpeza Urbana cruzaram os braços. O Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas Privadas de Limpeza Urbana e afins no Estado de Santa Catarina (Sinteplu-SC) já havia indicado o chamado estado de greve na quarta-feira (18), cumprindo a decisão judicial de informar a greve 72 horasz antes do seu início.

De acordo com o presidente do Sinteplu, Francisco Porrua Junior, cerca de 30% dos garis que atuam na coleta serão mantidos, respeitando a Lei municipal que define o serviço como essencial à cidade.

Junior aponta que a categoria exige investimentos na frota de veículos, situação que se tornou ainda mais eminente desde que o gari Ezequiel Albino Ramiro, de 27 anos, morreu no dia 10 de setembro, vítima de um acidente ocasionado pela falta de manutenção nos caminhões. O Sindicato também quer reajuste nos salários dos trabalhadores, vale-alimentação e mais segurança para os profissionais envolvidos.

Francisco Junior revela que a morte de Ezequiel gerou comoção. “Como foi uma tragédia, as medidas legais relacionadas ao acidente foram todas tomadas. Na sequência houve uma manifestação dos trabalhadores que procuraram o sindicato e que estão descontentes com as normas de segurança e aproveitaram esse mesmo momento para reivindicar melhorias no salário e remuneração em geral”, explicou o presidente.

Os trabalhadores querem melhores condições de trabalho. Registraram aqui as péssimas condições dos caminhões que fazem a coleta de lixo. Além disso denunciam as péssimas condições das proteções como luvas e botas. Veja:

Veja no vídeo abaixo a manifestação dos trabalhadores:

José Carlos Goes

Sou locutor tendo atuado em várias emissoras de rádio em Blumenau por quatro décadas. Sou jornalista e trabalhei em vários jornais impressos. Sou blogueiro.

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