Polícia Federal prende em Blumenau pastor Dirlei. Seu advogado se pronuncia

Foto: Reprodução/Redes Sociais

A Polícia Federal agiu em Blumenau na tarde desta segunda-feira (16). Efetuou a prisão do candidato a vereador em Blumenau, Dirlei Paiz (PL), um dos foragidos da Operação Lesa Pátria. Dirlei foi detido pelos agentes no momento em que fazia campanha numa rua perto da sua casa.

Dirlei, que também se apresenta como pastor de uma igreja evangélica, foi condenado por participar em Brasília dos atos antidemocráticos que destruíram parte dos prédios dos Três Poderes, em 8 de Janeiro de 2023. Sua prisão preventiva foi decretada em 29 de agosto pelo ministro Alexandre de Moraes.

O pastor já havia sido preso em 17 de agosto do ano passado. Mas foi solto em 7 de Dezembro. Ele pedia intervenção militar no Governo Federal e que as Forças Armadas tomassem o poder à força. Paiz participou de acampamentos em frente ao batalhão do Exército e era defensor das mobilizações que culminaram nos ataques de 8 de Janeiro.

Em suas redes sociais, o pastor publicava imagens e mensagens de apoio a Bolsonaro. Em uma foto, ele aparece segurando uma placa com a escrita “Queremos intervenção federal”.

De acordo com a Polícia Federal, que emitiu uma nota oficial no começo da noite, Dirlei foi encaminhado ao Presídio Regional de Blumenau, onde deve permanecer à disposição da Justiça. No entanto, sua candidatura a vereador em Blumenau deve ser mantida, já que só poderia ser cassada pela Justiça Eleitoral.

Veja abaixo o pronunciamento do seu advogado Jairo dos Santos:

José Carlos Goes

Sou locutor tendo atuado em várias emissoras de rádio em Blumenau por quatro décadas. Sou jornalista e trabalhei em vários jornais impressos. Sou blogueiro.

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