(Foto: Reprodução/ Cappa) |
Em meio aos escombros da tragédia no Rio Grande do Sul, surgem os restos mortais de um ser que viveu no mesmo local há 233 milhões de anos: um dinossauro da primeira geração que perambulou pelo planeta Terra.
No final de maio deste ano, pesquisadores da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria) identificaram o fóssil em um sítio fossílifero no interior de São João do Polêsine (RS). O achado ficou parcialmente exposto após as fortes chuvas que assolaram o estado nos últimos meses.
De acordo com os pesquisadores do Cappa (Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica da Quarta Colônia) da universidade, o fóssil está quase completo, tendo aproximadamente 233 milhões de anos, o que o faz dele um dos dinossauros mais antigos do mundo.
Com cerca de 2,5 metros de comprimento, o fóssil foi encontrado em uma região que está associada ao período Triássico, primeiro da Era Mesozoica. No começo deste período, a Terra se recuperava de uma extinção massiva, que remonta ao surgimento dos primeiros dinossauros.