Chuvas da tragédia no RS trazem à mostra fóssil de dinossauro com 233 milhões de anos

 

(Foto: Reprodução/ Cappa)

Em meio aos escombros da tragédia no Rio Grande do Sul, surgem os restos mortais de um ser que viveu no mesmo local há 233 milhões de anos: um dinossauro da primeira geração que perambulou pelo planeta Terra.

No final de maio deste ano, pesquisadores da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria) identificaram o fóssil em um sítio fossílifero no interior de São João do Polêsine (RS). O achado ficou parcialmente exposto após as fortes chuvas que assolaram o estado nos últimos meses. 

De acordo com os pesquisadores do Cappa (Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica da Quarta Colônia) da universidade, o fóssil está quase completo, tendo aproximadamente 233 milhões de anos, o que o faz dele um dos dinossauros mais antigos do mundo.

Com cerca de 2,5 metros de comprimento, o fóssil foi encontrado em uma região que está associada ao período Triássico, primeiro da Era Mesozoica. No começo deste período, a Terra se recuperava de uma extinção massiva, que remonta ao surgimento dos primeiros dinossauros. 


José Carlos Goes

Sou locutor tendo atuado em várias emissoras de rádio em Blumenau por quatro décadas. Sou jornalista e trabalhei em vários jornais impressos. Sou blogueiro.

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